ODS 1 - Erradicação da Pobreza:
Com os resíduos gerados no "Festival MC" (garrafas plásticas, latas de alumínio, tecidos e lonas de impressão) conseguimos gerar recursos financeiros em renda para a Amariv - Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória contribuindo com a ideia de erradicação da pobreza, conforme a ODS 1.
ODS 2 - Fome Zero e Agricultura Sustentável:
A forma de acesso ao Festival MC é totalmente gratuita com doação de 1kg de alimento. Só em 2023 foram 14 toneladas de alimentos arrecadados distribuídos em cestas básicas para 10 comunidades periféricas em parceria com o "Mesa Brasil" (Sesc) colaborando com a ODS 2 (Fome Zero e Agricultura Sustentável). Mudas, frutas, água e flores foram oferecidas para o público do evento, que teve como tema "A Cidade Terra".
ODS 4 - Educação de Qualidade:
Todas as oficinas já realizadas pelo projeto e aquelas previstas para 2024 impactam jovens que nunca sequer tiveram acesso a equipamentos culturais e atividades artísticas. Com isso, colaboramos diretamente para ODS 4 (Educação de qualidade), potencializando talentos e territórios. Consideramos uma educação de qualidade, aquela que consegue ir além das disciplinas oferecidas pela rede de ensino básica, colocando a arte e a cultura como pautas de aprendizado.
ODS 5 - Igualdade de Gênero:
Ações como o "MC.Mulheres" estimulam a capacitação de artistas da música e audiovisual da cena nordestina e capixaba. Este é um projeto que se configura como um capítulo da marca MC voltado especificamente para igualdade de gênero na cena do rap nacional. Já no "Festival MC", diversos filmes da Mostra de Cinema abordaram as questões da igualdade de gênero destacando as intersecções com raça e orientação sexual. Já exibimos filmes que relacionam o corpo feminino com a cidade, através de obras como "Carne" de Camila Kater (SP) e "Cidade descoberta" de Julia Donati e Vivian Moura (RN) exibidos em 2021. Em toda sua equipe, o projeto tem 57% de mulheres contratadas, sendo majoritariamente feminina essencialmente. Em 2024, garantimos a participação de pessoas trans em todas as frentes de trabalho, bem como disponibilizamos chamadas específicas com bolsa-auxílio para garantir maior acesso a pessoas trans.
ODS 10 - Redução das Desigualdades:
Nossas capacitações buscam equilibrar o acesso dos jovens de periferia às oportunidades de formação gratuita com benefícios financeiros diretos. A colaboração à ODS 10 (Redução das Desigualdades) também se dá a partir da realização do evento em espaços urbanos descentralizados. Desde 2020, atividades formativas e instalações artísticas foram realizadas e impactaram moradores de comunidades ao redor, como Morro do Quadro, Alagoano, Cabral, Santo Antonio, Santa Teresa e Vila Rubim. Em 2023, a parceria entre o "Festival MC" e o "Instituto Serenata de Favela", localizado no Morro do Quadro, reforçou o compromisso do festival com a redução das desigualdades. Em todos os projetos, medidas foram adotadas para garantir uma boa experiência para participantes PCDs, tais como a exibição de obras audiovisuais com libras, legenda descritiva e audiodescrição, intérprete de libras cobrindo todos os shows com boa visibilidade, disponibilização de espaço elevado para visualização dos shows com rampas de acesso e de assistentes durante todo o evento para atendimento às PCDs.
ODS 11 - Cidades e Comunidades Sustentáveis:
A ODS 11 é abordada em diversos temas dos bate-papos realizados pelo MC com convidados da cena sustentável das cidades. As duas revistas já lançadas e os 10 episódios da websérie do MC reforçam o compromisso do projeto com o tema, perpassando temas como consumo e habitação. Além disso, filmes como "A nascente mora aqui" de Gabriela Nassar (SP) exibido em 2021, endossam as discussões. Dentro dos pilares do festival (pensar, agir e curtir), a reflexão está presente desde que nasceu, em 2018, com debates voltados para as nossas cidades. Na primeira edição foram temáticas voltadas para a mobilidade urbana. Em 2023 recebemos o jornalista André Trigueiro em um bate-papo sobre a regeneração das cidades. Ações como estas, que mobilizam participantes de universidades, moradores e artistas, contribuem ao fomento da ODS 11 (Cidades e Comunidades Sustentáveis) e permanecem para 2024.