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Confira os shows musicais de encerramento das mostras audiovisuais do Festival MC 2023

Em 2023 o Festival MC ocupa o Carmélia com três mostras audiovisuais: Mostra Movimento Cidade com filmes nacionais, Mostra Cena Capixaba com produções de realizadores do ES e a Mostra MC.Metaverso Brasil com 5 títulos exibidos em realidade virtual.

Para abrilhantar toda a programação do festival, o Movimento Cidade convidou artistas nacionais e locais para fechar as exibições das mostras durante os dois dias de festival no Centro Cultural Carmélia.

Confira as atrações musicais confirmadas no Festival MC 2023.

Liniker (SP)

Nascida em Araraquara, no interior de São Paulo, a cantora e compositora Liniker flerta com a arte desde pequena. Ela via a sua mãe e tios em rodas de samba rock, algo que se tornou uma semente que viria a germinar adiante. Estudou na Escola Livre de Teatro, em Santo André, local responsável por mostrar à ela muitas das suas camadas artísticas. Em 2015, a artista ficou conhecida no Brasil e internacionalmente ao colocar na internet o EP “Cru”, lançado sob a alcunha de Liniker e os Caramelows. Em 2021, a artista lançou também o seu primeiro disco-solo, Indigo Borboleta Anil, que tem a participação de Milton Nascimento, da Orquestra Jazz Sinfônica, de Letieres Leite e da Orkestra Rumpilezz, entre outros. O álbum recebeu três indicações ao Grammy Latino 2022 e levou o prêmio de “Melhor álbum de música popular brasileira”, tornando Liniker a artista brasileira com mais indicações ao prêmio neste ano e a primeira artista transgênero a ganhar um Grammy.

Djonga (MG)

Nascido em Belo Horizonte, Gustavo Pereira Marques estudou até o último semestre do curso de História, na Universidade Federal de Ouro Preto. Não se formou porque o seu som estourou Brasil afora e ele caiu na estrada com os seus shows. Desde 2017, Djonga lança discos anualmente, sempre no dia 13 de março. São eles: Heresia (2017), O Menino que Queria Ser Deus (2018), Ladrão (2019), Histórias da Minha Área (2020) e NU (2021). A somatória desses trabalhos levou Djonga a palcos de todos os cantos do país, rendeu milhões de views (com videoclipes sempre super produzidos), resultou em indicações a premiações relevantes (ele foi o primeiro rapper brasileiro indicado ao BET Awards) e fez ele virar assunto, inclusive, no Jornal Nacional. Djonga pegou a caneta na mão para escrever o seu caminho e, por meio de todo o seu trabalho, acabou entrando para os livros de História.

Rico Dalasam (SP)

Rico Dalasam desafiou a noção de normalidade na música e nas questões de gênero, inaugurando a cena queer rap do Brasil aos 25 anos de idade no fim de 2014, após já ter trabalhado como cabeleireiro e editor de moda, ingressou no rap nacional, tornando-se uma das principais apostas da música nacional contemporânea. Lançou em 2015, seu primeiro trabalho o EP “Modo Diverso”, reunindo seis músicas autorais que narram suas experiências de vida enquanto jovem, negro e gay, morador da periferia da Grande São Paulo. No final de 2020, em comemoração aos 5 anos de lançamento de “Modo Diverso”, Rico une-se a Jup do Bairro, Hiran, Bruna BG, Lucas Boombeat, Glória Groove, Murilo Zyesz, Di Cerqueira, Luana Hansen e Enme Paixão trazem novos ares para o EP que impactou uma geração.


Afrocidade (BA)

Reverberando influências da “África atual e outras Áfricas possíveis” e desconstruindo cada vez mais a visão norte-americana do fazer musical, o grupo Afrocidade, criado em Camaçari, na Bahia, mostra que, se para alguns “música faz as pessoas se unirem”, como cravou Madonna em sua “Music” no início do século, no processo criativo do Afrocidade o caminho é inverso: é a coletividade dos integrantes, a folia e a euforia do encontros entre banda e o público que dão forma à sonoridade.

Mallu (ES)

Dona de uma voz marcante, aos 6 anos de idade Mallu ingressou em um curso de Musicalização Infantil na FAMES. Hoje, com 23 anos, cursando licenciatura em Música na UFES, Mallu vem agregando em sua carreira toda bagagem que carrega de uma extensa caminhada como solista de corais, musicais renomados, orquestras como a Filarmônica do Espírito Santo e bandas. Atualmente com um formato de show solo Mallu esquenta as pistas das casas de show com as melhores releituras do pop e funk da atualidade acompanhada pelo produtor musical e Dj Vinni Tosta.

Luiza Dutra (ES)

Cantora e compositora capixaba, Luiza Dutra começou a trabalhar com a música em 2018 e se destacou por sua participação no The Voice Brasil (2021), demonstrando sua íntima conexão com a MPB. Seguindo tal sonoridade, seu projeto autoral, iniciado em 2022, expõe sua perspectiva sobre o amor, como nos singles “Coração Tatuado”, “Dentro de Mim” e “Dúvida”. Em seu show autoral, “Meu Canto”, Luiza dá continuidade a essa proposta, convidando o público a se aprofundar na sensibilidade de seu canto.

Eloá Puri (ES)

Eloá Puri é cantora e compositora do Caparaó capixaba. Suas composições são marcadas pela musicalidade indígena e pela representação da paisagem sonora da natureza. As entidades naturais podem ser contempladas na mais pura narrativa: o assovio dos sacis, o trovão, a cachoeira, o vento. A música não é só ouvida, é também sentida. O show “ah lekah txori” vem trazendo uma mensagem de retomada: é preciso saber quem se é e de onde vem para honrar os ancestrais. Nada é realizado fora da ótica da coletividade.

Mary Jane (ES)

Artista nascida e criada em Manguinhos (ES), Mary Jane (Mariana Baque) começou sua carreira artística como integrante do grupo Melaninas MC´s, onde permanece até hoje. Em carreira solo e com produções que transitam do R&B ao Trap, a cantora lançou seu EP “Lusco-Fusco” apresentando um trabalho autoral de consistência e personalidade.

Dias 18 e 19 de agosto, o Festival MC vai transformar o Centro Cultural Carmélia num grande assentamento cultural urbano com mostras audiovisuais, shows musicais, bate-papo, batalhas de dança e rima, intervenções artísticas, apresentações de grupos tradicionais em dois dias de muita cultura, arte e identidade capixaba.

Ah, neste ano, não haverá retirada de ingresso.

A entrada é gratuita e será necessária a doação de alimentos não perecíveis, que serão doados para as comunidades ao entorno do Carmélia. 

A colheita vai ser abundante!