Em 2022 o Movimento Cidade convidou a cidade para construir juntando gente, misturando ingredientes… Movimentando, conectando e concretizando ideias. Para o MC, construir cidade é como construir um festival: precisa de vontade, de ação e gente de todo jeito.
Na Festa do Buraco, pela arte, refletimos, curtimos e agimos na cidade: cada rua é um palco, cada muro é uma tela em branco, e cada encontro é um convite para a troca. Tijolo a tijolo, a gente projeta uma cidade humana, acolhedora, segura e viva.
Desculpe o transtorno.
Em 2022 o Movimento Cidade é um canteiro de obras.
AGIR - CONSTRUIR - ERGUER - OCUPAR
Corpo e concreto. Ocupar como ato de manifestar: demolir muros, reconectar pontes, refazer a massa e erguer ideias. Tudo em conjunto, feito a muitas mãos como operários de uma construção. Pela arte, refletir, curtir e agir na cidade. Onde cada laje é um palco [curtir], cada muro é uma tela em branco [agir] e cada praça é um convite para a troca [pensar].
Puxadinhos de ideias, janelas de propósito: tijolo a tijolo, a gente projeta uma cidade humana, acolhedora, segura e viva como uma casa. Para nós, construir cidade é como construir um festival: precisa de vontade, de ação e gente de todo jeito. É sobre planejar, arquitetar.
Ar-qui-te-tar. "Ar", "Teto"...
É o que falta a muita gente: casas de papel debaixo da ponte, de marquises e andaimes…
Debaixo de quais tetos e, soprados por quais ares a gente vai viver o futuro?
Mãos à obra?
Nesta terceira edição da revista Movimento Cidade, nos conectamos ao tema “Construir Cidades”. Nesse esforço, convidamos os artistas aqui reunidos a partilharem perspectivas sobre essa “empreitada”. Assim, trazemos a proposta de exaltar a coparticipação da construção, partindo da compreensão de que o labor é contínuo e coletivo: tijolo a tijolo, carregado por muitos braços. Uma estrada possível para se projetar, erguer e vivenciar cidades seguras, acessíveis, justas, e que oportunizem a todas e a todos. Desculpe o transtorno, em 2022 o Movimento Cidade está em obras!